sábado, 12 de setembro de 2015

Insônia

INSÔNIA
Irineu Lima de Albuquerque
No desespero da noite não vi você
Onde estava meu apoio, minha guia imaculada?
Acordei e vi ratos! Escorpiões subiam nas minhas pernas
Assustado gritei na noite, um grito insano e profundo
Que rasgou minha garganta e feriu meu ego
O que sou que vivo assim... Perdido...
Cada noite é um suplício, uma loucura sobre o travesseiro
Espera! Não, não posso!
Mas por que não? Só um daquele amarelinho!
Mas já se repetiu isso por quatro noites seguidas
Não quero ficar dependente de drogas para dormir
Mas se não durmo, como viver o amanhã que me cobram
Como ganhar meu pão de cada dia se não durmo?!
Ah! Vai lá!
Encosto a cabeça no travesseiro

Que pesadelo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário